Imagine Só (2009)

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Abertura: O Trabalho em Primeiro Lugar
A história começa apresentando Evan Danielson (Eddie Murphy), um homem de negócios dedicado e extremamente competitivo, que trabalha como executivo financeiro em uma grande empresa. Evan é conhecido por sua habilidade em prever o mercado, mas também por ser um pai ausente na vida da filha pequena, Olivia (Yara Shahidi). Ele está mais preocupado em impressionar seus chefes e investidores do que em passar tempo com ela.

Paralelamente, conhecemos a rotina da empresa, que vive uma fase de mudanças, pressionando seus funcionários por resultados ainda melhores. Surge também o colega e rival de Evan, Johnny Whitefeather (Thomas Haden Church), um executivo excêntrico que utiliza discursos espirituais e místicos para ganhar espaço dentro da empresa, conquistando clientes e a atenção da chefia.

O Mundo Imaginário de Olivia
A vida de Evan muda quando Olivia cria um mundo de fantasia em seu cobertor favorito, apelidado de "Gugu", onde existem princesas e conselheiros invisíveis que só ela consegue ver. Ela acredita que essas figuras podem dar conselhos importantes.

Durante uma reunião crucial com investidores, Evan descobre, para sua surpresa, que as previsões de Olivia — vindas desse mundo imaginário — são incrivelmente precisas para o mercado financeiro. Isso o deixa intrigado, e ele começa a perceber que o cobertor e as "amigas invisíveis" de sua filha podem ajudá-lo a tomar decisões profissionais.

Pai e Filha Conectados
No início, Evan encara essa descoberta apenas como uma oportunidade de salvar sua carreira. Ele passa a depender cada vez mais das histórias e instruções vindas das personagens do mundo imaginário de Olivia. Para isso, precisa passar mais tempo com ela, mesmo sem muita vontade no começo.

Porém, ao se aproximar da filha com esse objetivo, ele começa a perceber a importância de estar presente em sua vida. Olivia, que sentia falta da atenção paterna, fica feliz em finalmente dividir momentos com ele. Ainda assim, há conflitos, pois Evan muitas vezes coloca os negócios acima da relação familiar.

O Conflito Profissional
Na empresa, Whitefeather continua crescendo com suas ideias espirituais e conquista os executivos. Evan, usando as "consultorias" de Olivia, também consegue resultados impressionantes, o que reacende sua posição na firma. No entanto, ele passa a enfrentar dilemas: deve realmente depender da imaginação da filha para suas decisões ou aprender a confiar em si mesmo?

Enquanto isso, as tensões aumentam em casa. Olivia percebe que o pai, em alguns momentos, ainda a vê mais como uma ferramenta para ganhar dinheiro do que como filha. Isso gera atritos emocionais entre os dois, revelando que Evan ainda precisa amadurecer como pai.

A Virada Emocional
Um dos momentos cruciais ocorre quando Evan falha em cumprir uma promessa feita a Olivia, preferindo o trabalho a um momento importante com ela. A menina fica profundamente magoada e se recusa a ajudá-lo novamente com o mundo imaginário.

Evan, então, é obrigado a refletir sobre suas prioridades. Ele percebe que está perdendo algo muito mais valioso do que dinheiro ou sucesso: a confiança e o amor da filha. Essa constatação o leva a repensar suas atitudes, colocando a paternidade acima da carreira.

A Superação
Determinando-se a reconquistar Olivia, Evan decide provar que pode ser um bom pai. Ele começa a dedicar tempo de qualidade a ela, não apenas para obter informações do mundo imaginário, mas para criar laços verdadeiros. Com isso, ele aprende que o amor e a confiança da filha são mais importantes do que qualquer resultado financeiro.

Ao mesmo tempo, essa mudança de postura o ajuda também no trabalho. Sem depender tanto de "atalhos", ele consegue equilibrar melhor suas decisões e reconquistar o respeito dos colegas.

O Desfecho
No final, Evan fortalece sua relação com Olivia, percebendo que a verdadeira riqueza está nos momentos que compartilha com ela. O filme termina com pai e filha mais próximos, celebrando a importância da imaginação, do afeto e da presença na vida um do outro.

A mensagem principal é clara: sucesso profissional não vale nada se não houver equilíbrio com o amor familiar.

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