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Abertura: A Caça na Selva
O filme começa em uma floresta africana, onde um grupo de caçadores captura chimpanzés para pesquisas científicas. Um deles, uma fêmea agressiva e protetora, é enviada para o laboratório da empresa Gen-Sys, em São Francisco. Lá, o cientista Will Rodman trabalha em um projeto ousado: um medicamento experimental chamado ALZ-112, desenvolvido para tratar o Alzheimer. O teste em chimpanzés mostra resultados promissores, aumentando a inteligência e capacidade cognitiva dos animais.
O Experimento e o Nascimento de César
Durante uma apresentação para investidores, a fêmea chimpanzé capturada reage violentamente, foge do confinamento e invade a sala de reunião, sendo abatida pelos seguranças. A equipe acredita que ela teve um surto, mas logo descobrem o motivo: ela estava protegendo seu filhote recém-nascido. Esse bebê chimpanzé é salvo em segredo pelo assistente Franklin, que pede a Will para cuidar dele temporariamente.
Will leva o pequeno chimpanzé para casa e, junto de seu pai, Charles Rodman, que sofre de Alzheimer, decide criá-lo. Eles o chamam de César. Com o passar do tempo, César demonstra inteligência incomum, herdada do efeito do ALZ-112 transmitido geneticamente. O filhote aprende linguagem de sinais, resolve problemas complexos e se torna parte da família.
O Crescimento de César e o Conflito Interior
Anos depois, César já está crescido e cada vez mais inteligente. Ele mantém uma relação próxima com Charles, ajudando-o em momentos de confusão causados pela doença. Ao mesmo tempo, Will se aproxima da veterinária Caroline Aranha, que se torna parceira dele e de César.
Apesar do amor e cuidado, César começa a questionar seu lugar no mundo. Ele não é um animal comum, mas também não é humano. Quando um vizinho violento maltrata Charles, César reage agressivamente para defendê-lo, atacando o homem. Esse ato leva as autoridades a enviarem César para um abrigo de primatas, administrado por John Landon e seu filho abusivo, Dodge Landon.
A Prisão e a Rebelião Silenciosa
No abrigo, César sofre maus-tratos e descobre a crueldade dos humanos contra outros macacos. Dodge o intimida constantemente e até o agride, reforçando a sensação de abandono e injustiça. Inicialmente, César tenta resistir, mas aos poucos percebe que precisa se tornar líder para proteger os demais.
Ele começa a organizar os outros primatas, conquistando respeito e autoridade. Em um momento decisivo, César surpreende todos ao pronunciar sua primeira palavra: “Não!”, quando Dodge tenta eletrocutá-lo. Esse ato simbólico marca o início da revolução, mostrando que ele não é apenas um animal, mas alguém capaz de se rebelar.
O Avanço do Vírus e o Colapso Humano
Enquanto isso, Will continua tentando desenvolver o ALZ, criando uma versão mais forte chamada ALZ-113. Ele acredita que a fórmula pode salvar seu pai, mas descobre que o medicamento tem efeitos colaterais devastadores nos humanos: enquanto aumenta a inteligência dos primatas, é letal para as pessoas, atacando o sistema imunológico. O assistente Franklin, acidentalmente exposto ao gás do ALZ-113, adoece e morre.
Sem saber, o vírus começa a se espalhar, prenunciando o futuro colapso da humanidade.
A Revolta dos Macacos
De volta ao abrigo, César rouba amostras do ALZ-113 e expõe os outros primatas ao gás, ampliando a inteligência deles. Sob sua liderança, os chimpanzés, gorilas e orangotangos planejam e executam uma fuga espetacular. Eles invadem o centro de pesquisas da Gen-Sys, libertam outros macacos e marcham pelas ruas de São Francisco.
A sequência culmina em uma batalha épica na Ponte Golden Gate, onde os macacos enfrentam policiais fortemente armados. César mostra habilidade tática, dividindo suas tropas e usando a paisagem da ponte como vantagem. No confronto, o gorila Buck se sacrifica heroicamente para proteger César, derrotando um helicóptero antes de ser morto.
A Escolha de César
Após vencerem a batalha, os macacos fogem em direção à Floresta Muir Woods, onde finalmente encontram liberdade. Will tenta persuadir César a voltar para casa, argumentando que ele teria segurança junto à família. Mas César, agora líder de seu povo, responde com clareza: “César está em casa.”
Esse momento simboliza sua independência definitiva dos humanos. Ele não é mais um “animal de estimação” ou experimento, mas o fundador de uma nova sociedade.
Epílogo: A Queda da Humanidade
Na cena final, vemos o piloto infectado pelo ALZ-113 embarcar em um avião. Ele tosse sangue, e logo é revelado que o vírus começa a se espalhar globalmente. Esse detalhe conecta a origem da inteligência dos macacos com a futura queda da civilização humana, preparando o terreno para a continuação da saga.
