Abertura: A Vida em Pandora
O filme começa muitos anos após os eventos do primeiro Avatar. Jake Sully agora vive em Pandora em seu corpo de avatar permanentemente, como líder do povo Na’vi da tribo Omatikaya, ao lado de sua companheira Neytiri. Eles têm uma família formada por cinco filhos: Neteyam (o filho mais velho e herdeiro natural), Lo’ak (o segundo filho rebelde), Tuk (a caçula), além de Kiri, filha adotiva nascida misteriosamente do corpo em coma da cientista Grace Augustine, e Spider, um garoto humano deixado em Pandora após a partida da RDA, criado como se fosse parte da família, embora biologicamente não consiga respirar o ar do planeta sem máscara.
A paz de Jake e Neytiri é ameaçada quando a RDA retorna com força total, trazendo máquinas, soldados e novos “corpos-avatáres” chamados de Recombinantes, que são soldados humanos clonados em corpos Na’vi. Entre eles está o coronel Miles Quaritch, que havia morrido no primeiro filme, mas cuja consciência foi transferida para um corpo de avatar antes da batalha final.
O Retorno da RDA
A RDA inicia um processo agressivo de colonização, queimando florestas e devastando Pandora. Quaritch, agora em corpo de Na’vi, é incumbido de caçar Jake Sully para acabar com a resistência Omatikaya. Jake percebe que sua presença coloca em risco a segurança de toda a tribo e decide abandonar a floresta. Ele leva Neytiri e os filhos para se refugiarem com o clã dos Metkayina, liderados por Tonowari e sua esposa Ronal, que vivem próximos ao mar e têm corpos adaptados para a vida aquática, com caudas largas e pulmões mais fortes.
No início, os Metkayina desconfiam de Jake e de sua família, mas acabam aceitando-os, mesmo com resistência de Ronal. A família Sully começa a aprender o modo de vida do mar, adaptando-se à natação, mergulho e comunicação com as criaturas marinhas.
A Vida com os Metkayina
Enquanto Jake tenta manter sua família unida, os filhos passam por dificuldades de adaptação. Lo’ak, impulsivo e teimoso, entra em conflito com os jovens Metkayina, especialmente Aonung. Ele acaba sendo abandonado em mar aberto e quase morre, mas é salvo por Payakan, um tulkun (uma espécie de baleia sagrada inteligente) que foi exilado de seu grupo por supostamente ter atacado humanos. Lo’ak cria um forte laço de amizade com Payakan.
Kiri, por outro lado, sente uma conexão especial com Eywa e com a natureza marinha. Durante um mergulho, ela experimenta um estado de transe profundo e quase se afoga, sendo salva pela família. Isso gera preocupação em Neytiri e desconfiança em Ronal, que percebe que há algo único em Kiri.
A Caçada de Quaritch
Enquanto isso, Quaritch começa sua perseguição. Ele captura e interroga caçadores humanos para rastrear Jake. Também se encontra com Spider, revelando que o garoto é seu filho biológico. Spider, relutante, acaba sendo levado pelo coronel. Embora não aceite Quaritch como pai, ele acaba servindo de guia, mostrando a cultura Na’vi e ajudando, contra sua vontade, o exército da RDA a se aproximar dos Metkayina.
A RDA utiliza caçadores de tulkun, que extraem uma substância rara de seus cérebros chamada amrita, capaz de interromper o envelhecimento humano. A caça aos tulkun choca e revolta os Metkayina, já que eles os consideram irmãos espirituais.
O Conflito no Mar
O clímax começa quando Quaritch e os caçadores matam vários tulkun para atrair Jake. Lo’ak, Kiri e outros jovens acabam ficando presos em uma armadilha, usados como isca para forçar Jake a se entregar. Payakan reaparece e ataca os caçadores, iniciando uma grande batalha no oceano.
Jake, Neytiri e os Metkayina enfrentam Quaritch e sua tropa em um confronto brutal. Durante a luta, o filho mais velho, Neteyam, é baleado mortalmente ao resgatar Lo’ak e Spider. Sua morte causa uma dor devastadora em Neytiri e Jake, marcando o sacrifício da família pela sobrevivência.
No confronto final, Jake enfrenta Quaritch embaixo d’água, em uma batalha física intensa. Jake consegue derrotá-lo, deixando-o inconsciente. Porém, Spider decide salvar o pai da morte, embora rejeite seguir com ele, retornando à família Sully.
O Encerramento: A Família é a Fortaleza
Após a batalha, Jake e Neytiri realizam o funeral de Neteyam, que é entregue ao mar segundo os rituais dos Metkayina. A cena simboliza a integração da família com o clã aquático e a aceitação de sua nova casa. Jake reconhece que Pandora inteira está em guerra novamente, mas entende que sua força está na união da família.
O filme termina com Jake Sully e Neytiri firmando seu compromisso de lutar não apenas como líderes, mas como pais que protegem sua família — o verdadeiro coração da história.
