Pinóquio (2019)

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Abertura: O Sonho de Gepeto
Na pequena aldeia italiana, conhecemos Gepeto (Roberto Benigni), um humilde carpinteiro solitário que sonha em criar algo especial que lhe faça companhia e dê sentido à sua vida. Quando um vizinho exibe uma marionete, Gepeto se inspira a construir uma ainda mais bela. Ele consegue um pedaço de madeira aparentemente comum, mas que já se mostra vivo, reagindo ao toque. A cena inicial estabelece o tom mágico e ao mesmo tempo melancólico da narrativa.

O Nascimento de Pinóquio
Gepeto esculpe o boneco com grande dedicação, e logo Pinóquio (Federico Ielapi) ganha forma e vida própria. Para surpresa do carpinteiro, o boneco fala, anda e age como uma criança travessa. Gepeto, encantado, o acolhe como se fosse seu filho. No entanto, Pinóquio demonstra desde o começo sua natureza impulsiva e rebelde, não obedecendo às orientações do pai. Gepeto o envia à escola, acreditando que a educação pode transformar o boneco em um verdadeiro menino.

A Primeira Desobediência
Em vez de ir à escola, Pinóquio se deixa levar por sua curiosidade e encontra uma trupe de marionetes em um teatro. O espetáculo o fascina, e o dono do lugar, Mangiafuoco (Gigi Proietti), inicialmente o ameaça, mas depois, comovido pela ingenuidade do boneco, decide libertá-lo. Ainda assim, Pinóquio já demonstra seu maior defeito: a dificuldade de aprender com os próprios erros.

O Gato e a Raposa
Na estrada, Pinóquio conhece dois trapaceiros: O Gato (Rocco Papaleo) e A Raposa (Massimo Ceccherini). Eles enganam o boneco prometendo riqueza fácil se ele plantar suas moedas de ouro no “Campo dos Milagres”. Ingênuo, Pinóquio segue os vigaristas e acaba roubado, ficando sem nada. Essa passagem mostra como sua inocência e desobediência o tornam alvo constante de perigos.

A Fada de Cabelos Azuis
Quando Pinóquio está perdido e ferido, surge A Fada de Cabelos Azuis (Marine Vacth), uma figura maternal e protetora que se torna peça central em sua jornada. Ela o salva da morte, repreende-o por suas mentiras — fazendo com que seu nariz cresça de forma descomunal — e o orienta a voltar para Gepeto. A fada representa tanto a consciência moral quanto a esperança de redenção para o boneco.

Novas Armadilhas
Apesar das advertências da fada, Pinóquio continua a se meter em encrencas. Ele é enganado mais uma vez pelo Gato e pela Raposa, acaba preso, sofre humilhações e enfrenta perigos cada vez maiores. Ainda assim, sua bondade ocasional aparece em momentos-chave, revelando que dentro dele há potencial para mudança.

A Ilha das Abelhas Trabalhadoras
Pinóquio reencontra a fada, agora disfarçada de camponesa, que insiste para que ele se dedique ao trabalho e à honestidade. Pela primeira vez, ele tenta seguir um caminho correto, mas sua natureza indisciplinada logo o afasta novamente da vida regrada.

A Ilha dos Brinquedos
A parte mais sombria da história chega quando Pinóquio vai parar na chamada Ilha dos Brinquedos, onde crianças passam os dias brincando sem responsabilidades. O lugar parece divertido, mas logo se revela uma armadilha: os meninos são transformados em burros. Pinóquio também sofre essa maldição, pagando caro por sua desobediência e preguiça.

O Retorno e o Sacrifício
Após diversas provações, Pinóquio finalmente reencontra Gepeto, que havia saído à sua procura e agora está em perigo, preso dentro do estômago de um enorme peixe. O boneco demonstra coragem e altruísmo ao salvar o pai, provando que amadureceu com seus erros.

O Menino de Verdade
No desfecho, Pinóquio abandona de vez a vida de travessuras e passa a trabalhar para sustentar Gepeto. Reconhecendo sua mudança de coração, a Fada de Cabelos Azuis recompensa o boneco, transformando-o em um menino de verdade. A história se encerra com Gepeto finalmente tendo o filho que sempre sonhou, enquanto Pinóquio conquista a humanidade através do amor, do sacrifício e da honestidade.

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