Sempre ao Seu Lado (2009)

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Abertura: O Encontro Inesperado
O filme começa mostrando a rotina de Parker Wilson (Richard Gere), um professor de música que viaja diariamente de trem para dar aulas. Em uma dessas noites, ao retornar para casa pela estação, ele encontra um filhote de cachorro da raça akita perdido, assustado e sozinho na plataforma. Parker, sem saber de quem o animal é, tenta deixá-lo em segurança, mas ninguém aparece para reivindicá-lo. Relutante em levá-lo para casa, ele acaba acolhendo o filhote temporariamente. Essa cena estabelece o elo inicial entre homem e cão.

O Novo Membro da Família
A esposa de Parker, Cate Wilson (Joan Allen), mostra-se inicialmente contra a ideia de manter o cachorro, temendo que ele atrapalhe a rotina da família. No entanto, a ligação entre Parker e o animal cresce rapidamente. Ele dá o nome de Hachiko, inspirado no medalhão japonês encontrado junto ao filhote. Parker descobre a origem japonesa da raça akita e passa a se encantar pela lealdade e inteligência do cão.

Com o tempo, Cate percebe que o apego do marido é genuíno e acaba aceitando a presença de Hachiko no lar. O cão passa a se integrar ao cotidiano da família, sendo tratado com carinho também pela filha Andy (Sarah Roemer) e pelo genro Michael (Jason Alexander).

A Rotina na Estação
Logo Hachiko cria um hábito marcante: ele acompanha Parker até a estação de trem todas as manhãs e, ao final do dia, retorna ao local para esperar seu dono voltar do trabalho. No início, Parker tenta desencorajar o comportamento, mas logo se emociona com a demonstração de fidelidade. A imagem de Parker saindo do trem e encontrando Hachiko esperando-o se repete ao longo dos dias, reforçando o vínculo inquebrável entre os dois.

Moradores da cidade, como o vendedor de bilhetes Carl (Jason Alexander) e a dona de cafeteria Jasjeet (Erick Avari), começam a notar a devoção do cão e se afeiçoam à história. Hachiko se torna uma figura conhecida na comunidade, admirado por sua disciplina e lealdade.

O Teste da Lealdade
Há uma cena simbólica em que Hachiko se recusa a buscar uma bola jogada por Parker. Diferente de outros cães, ele simplesmente a observa e permanece imóvel. Parker entende que esse traço do akita simboliza sua independência e caráter forte, ao mesmo tempo em que destaca sua ligação especial com o dono.

Essa sequência mostra que a relação entre eles vai além do adestramento comum: trata-se de um vínculo profundo, quase espiritual.

O Dia da Tragédia
Em um dia aparentemente comum, Parker sai para o trabalho e, como de costume, Hachiko o acompanha até a estação. O cão permanece no local aguardando seu retorno. No entanto, naquela tarde, Parker sofre um ataque cardíaco fulminante enquanto dá aula e morre repentinamente.

Hachiko, sem compreender o ocorrido, continua esperando na estação até a noite cair. Quando percebe que o dono não retorna, ele volta para casa de Cate, mas no dia seguinte retorna para a estação. Esse ciclo se repete dia após dia, consolidando a maior marca de sua história.

A Vida Após Parker
Cate, devastada pela perda, muda-se de casa após algum tempo. Ela não pode levar Hachiko, mas o cão insiste em permanecer fiel à rotina. Ele passa a viver próximo à estação, abrigando-se em becos e sobrevivendo com a ajuda de comerciantes locais e passageiros, que o alimentam e cuidam dele.

Mesmo sem seu dono, Hachiko retorna todos os dias, exatamente no horário em que o trem de Parker chegava. Sua presença constante se torna um símbolo de devoção, chamando atenção de todos que passam pelo local.

O Passar dos Anos
A narrativa avança no tempo, mostrando Hachiko envelhecendo gradualmente, mas sem abandonar o hábito de esperar. Sua pelagem perde o brilho, seus movimentos tornam-se mais lentos, mas a determinação continua firme.

Cate retorna à cidade anos depois e, ao rever Hachiko na estação, se emociona profundamente. Ela entende que o cão manteve sua promessa silenciosa de nunca abandonar Parker, mesmo após a morte.

O Desfecho Emocionante
Num dia frio de inverno, já idoso e debilitado, Hachiko chega à estação como sempre. Ele se deita no mesmo ponto de costume, observando os passageiros desembarcarem. Em uma cena carregada de simbolismo, ele fecha os olhos e, em um sonho, reencontra Parker, correndo ao encontro de seu dono como nos velhos tempos.

Na realidade, Hachiko morre pacificamente no local onde passou quase uma década esperando.

Epílogo
O filme encerra mostrando a estátua de bronze erguida em homenagem ao cão em frente à estação de Shibuya, no Japão, local de onde a história verdadeira se originou. Uma narração reforça a mensagem de lealdade incondicional, lembrando que a ligação entre Parker e Hachiko transcendeu a vida e a morte.

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