Abertura: O Ataque Suicida
Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, o general francês Paul Mireau (George Macready) recebe ordens do comandante superior, general George Broulard (Adolphe Menjou), para atacar uma posição alemã fortemente defendida conhecida como “Colina das Formigas” (Ant Hill). Embora Mireau reconheça o risco extremo da missão, ele é seduzido pela promessa de uma possível promoção. Ele ordena que o coronel Dax (Kirk Douglas), comandante do 701º Regimento de Infantaria, conduza o ataque. Dax, ciente da futilidade da missão, tenta dissuadir Mireau, mas é ignorado.
O Fracasso e a Busca por Culpados
O ataque é um desastre. A maioria dos soldados é dizimada pelas metralhadoras inimigas, e os sobreviventes são forçados a recuar. Para encobrir sua responsabilidade, Mireau exige que três soldados sejam escolhidos aleatoriamente e acusados de covardia, como exemplo para os outros. Ele seleciona os soldados Maurice Ferol (Timothy Carey), Pierre Arnaud (Joe Turkel) e Philippe Paris (Ralph Meeker), apesar de não haver evidências de má conduta.
O Julgamento Injusto
O coronel Dax, advogado criminalista de renome, é designado para defender os acusados. Ele enfrenta um tribunal militar que já tem sua decisão tomada. O julgamento é uma farsa, com evidências manipuladas e testemunhos forjados. Dax tenta apelar à razão e à justiça, mas é ignorado. Os três soldados são condenados à morte por fuzilamento.
A Execução e o Desespero
Na véspera da execução, os três condenados enfrentam o medo e a desesperança. Ferol, um soldado comum, expressa seu desespero ao esmagar uma barata, simbolizando sua luta pela sobrevivência. Arnaud, um veterano, reflete sobre a futilidade da guerra. Paris, um jovem idealista, luta para aceitar seu destino. A cena culmina com a execução dos três soldados, um ato brutal que evidencia a desumanização da guerra.
A Canção da Humanidade
Após as execuções, os soldados franceses, em um momento de rara humanidade, assistem a uma jovem alemã (interpretada por Christiane Kubrick, esposa de Stanley Kubrick) cantar “Der treue Husar”, uma canção popular alemã. A música comove os soldados, que se unem em um canto coletivo, simbolizando a fraternidade humana além das fronteiras nacionais.