Cantando na Chuva (1952)

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Abertura: O Glamour de Hollywood
O filme começa com uma grande pré-estreia em Hollywood, no final da década de 1920. O astro do cinema mudo Don Lockwood (Gene Kelly) chega acompanhado de sua parceira de cena, a bela porém arrogante Lina Lamont (Jean Hagen). Os repórteres e fãs fazem uma festa barulhenta, e Don, diante das câmeras, conta uma versão romantizada de sua carreira, falando em “dignidade, sempre dignidade”, enquanto o filme mostra em flashbacks a dura realidade: ele começou como músico de rua, dançarino em bares e até dublê, ao lado do inseparável amigo Cosmo Brown (Donald O’Connor).

O Encontro com Kathy
Depois da festa, ao fugir de fãs enlouquecidas, Don entra por acidente no carro de Kathy Selden (Debbie Reynolds), uma aspirante a atriz. Kathy finge desdém pelo cinema e diz que só respeita o teatro, o que fere o orgulho de Don. Mais tarde, porém, Don a reencontra em uma festa, quando Kathy salta de dentro de um bolo como dançarina contratada. Don provoca, e Kathy, humilhada, joga um bolo no rosto de Lina por engano, sendo demitida. A partir daí, Don passa a se interessar cada vez mais por ela.

A Chegada do Cinema Falado
Enquanto isso, Hollywood passa por uma revolução: o cinema falado chega para ficar. O sucesso de O Cantor de Jazz obriga os estúdios a adaptarem seus filmes para incluir som. O novo projeto de Don e Lina, O Cavaleiro Duelista, começa como um épico mudo, mas o estúdio decide transformá-lo em falado. O problema surge porque Lina, embora linda, tem uma voz estridente e desagradável, que arruina qualquer cena.

Os Testes de Som
Seguem-se cenas cômicas em que os técnicos e atores tentam lidar com os microfones. Lina não consegue se adaptar, virando motivo de riso. O público, na prévia do filme falado, cai na gargalhada: o som está mal sincronizado, e a voz dela é insuportável. O estúdio entra em pânico, acreditando que será um desastre de bilheteria.

A Ideia do Musical
É então que Don, Kathy e Cosmo têm a ideia de transformar o filme em um musical, aproveitando o talento de Don para dançar e cantar, e usando Kathy como dubladora da voz de Lina. Assim, O Cavaleiro Duelista vira O Dançarino Duelista. Kathy grava as canções e falas, enquanto Lina acredita que ainda é a estrela completa.

O Romance de Don e Kathy
Enquanto os ensaios acontecem, Don e Kathy se aproximam cada vez mais. Em uma das cenas mais icônicas do cinema, Don, tomado pela felicidade de estar apaixonado, canta e dança “Singin’ in the Rain” nas ruas de Los Angeles durante uma tempestade, celebrando seu amor.

O Triunfo do Novo Filme
Na estreia, O Dançarino Duelista é um sucesso absoluto. O público aplaude de pé, encantado com as músicas e performances. Mas os repórteres querem ouvir Lina falar ao vivo. Desesperada para manter a farsa, Lina sobe ao palco e finge que cantará. Nos bastidores, Kathy é forçada a dublar novamente, escondida atrás da cortina.

A Revelação
Cosmo, em um ato de humor e rebeldia, levanta a cortina, revelando para todos que é Kathy quem canta e fala por Lina. O público ri, e Lina é desmascarada. Kathy, envergonhada, tenta fugir, mas Don a detém no palco e anuncia ao público que ela é a verdadeira estrela.

O Final
O filme termina com um grande cartaz sendo erguido, agora mostrando Don Lockwood e Kathy Selden como protagonistas de um novo musical. O casal se beija diante do pôster, celebrando o amor, a parceria e o início de uma nova era em Hollywood.

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