Terremoto (2018)

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Abertura: A Catástrofe de 1904
O filme começa relembrando a tragédia real do terremoto que atingiu Oslo, na Noruega, em 1904. Esse prólogo contextualiza o espectador sobre como a região, embora aparentemente estável, tem um histórico de falhas geológicas perigosas. A cena inicial mostra registros antigos e o impacto devastador que o abalo causou, estabelecendo o clima de tensão e a ameaça natural que paira sobre a cidade.

A Vida de Kristian
Kristian Eikjord (Kristoffer Joner), um geólogo renomado, é apresentado vivendo de forma isolada após os acontecimentos do tsunami em Geiranger, mostrado no filme anterior (A Onda). Ele ainda lida com os traumas emocionais do desastre e com a culpa por não ter conseguido salvar mais pessoas. Sua obsessão com desastres naturais prejudicou sua vida pessoal e o distanciou de sua esposa Idun (Ane Dahl Torp) e dos filhos Sondre (Jonas Hoff Oftebro) e Julia (Edith Haagenrud-Sande).

Apesar do afastamento, Kristian continua obcecado com sinais de instabilidade sísmica. Quando um colega geólogo morre em um misterioso acidente dentro de um túnel de pesquisa em Oslo, Kristian começa a suspeitar que algo maior está prestes a acontecer.

Os Primeiros Sinais
Kristian investiga os registros deixados pelo colega falecido e descobre medições incomuns nos sensores espalhados pela região. Ele percebe que as falhas geológicas embaixo de Oslo estão mostrando atividade preocupante. Tentando alertar as autoridades, Kristian encontra resistência: políticos e empresários se recusam a acreditar em um possível terremoto, já que a cidade nunca enfrentou algo tão devastador em tempos modernos.

Mesmo assim, ele insiste em estudar os dados. Quanto mais se aprofunda, mais convencido fica de que um terremoto de grandes proporções está prestes a atingir a capital norueguesa.

A Reconexão com a Família
Kristian vai até Oslo para se reaproximar da família e, ao mesmo tempo, investigar mais de perto a situação. Ele reencontra Idun, que agora trabalha em um hotel luxuoso no centro da cidade, e tenta recuperar a confiança dos filhos, especialmente de Julia, a filha mais nova. Apesar da tensão familiar, é claro que ainda existe afeto entre eles.

Enquanto tenta convencê-los a sair da cidade, Kristian percebe que os sinais de um grande desastre se tornam cada vez mais evidentes. Tremores leves, rachaduras e falhas em construções antigas começam a se intensificar.

O Início do Desastre
As previsões de Kristian se confirmam. Um forte abalo sísmico atinge Oslo, fazendo prédios tremerem e desmoronarem. A ponte que liga parte da cidade colapsa, arrastando carros e pessoas. O caos se espalha pelas ruas: sirenes, pessoas correndo em pânico e desespero generalizado.

O hotel onde Idun trabalha sofre danos severos. Elevadores travam, vidraças se estilhaçam e o prédio inteiro começa a ruir. Kristian, desesperado, corre contra o tempo para salvar a família, atravessando destroços e arriscando a própria vida.

O Clímax: A Luta Pela Sobrevivência
Dentro do hotel, Idun tenta manter a calma e proteger os hóspedes, mas logo se vê presa junto com Julia. Kristian consegue entrar no local parcialmente destruído, e a sequência de resgate se torna o ponto alto do filme. Com os andares desmoronando, vigas caindo e a estrutura prestes a colapsar completamente, cada passo é uma corrida contra o tempo.

Sondre, o filho adolescente, também enfrenta perigo nas ruas em meio ao caos, tentando reencontrar os pais. As cenas alternam entre a luta dele para sobreviver e a tentativa desesperada de Kristian e Idun de salvar Julia.

O Sacrifício e a Esperança
Kristian consegue alcançar Idun e Julia em um dos momentos mais críticos, mas o prédio está prestes a desabar totalmente. A cena é carregada de tensão, com decisões de vida ou morte em segundos. No fim, eles conseguem escapar antes do colapso completo, mas Kristian fica gravemente ferido no processo.

Apesar disso, sua família sobrevive, e o reencontro emocionante traz um momento de esperança em meio à tragédia. Oslo está em ruínas, mas o pior foi evitado graças à determinação do geólogo.

O Desfecho
O filme termina com imagens da cidade devastada, reforçando a fragilidade da vida humana diante da força da natureza. Kristian, mesmo ferido, reencontra sua família e finalmente se reconcilia com eles. O trauma continua, mas há também um sentimento de união e superação.

A última mensagem é clara: por mais avançada que seja a civilização, o ser humano nunca terá controle absoluto sobre a natureza.

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