Morte no Nilo (2022)

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Abertura: As Origens de Poirot
O filme começa em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial. Um jovem Hercule Poirot serve no exército belga. Em uma missão, ele observa o campo de batalha com sua precisão analítica, sugerindo estratégias que salvam vidas. Porém, quando uma explosão acontece, ele é gravemente ferido no rosto. Sua noiva, Katherine, o conforta, mas a cicatriz o marca para sempre. Esse prólogo explica tanto a obsessão de Poirot por detalhes e ordem quanto a origem de seu icônico bigode, que ele deixa crescer para esconder as marcas da guerra.

O Encontro em Londres
Décadas depois, Poirot já é um renomado detetive. Em um clube de dança em Londres, ele testemunha a paixão explosiva entre Jacqueline de Bellefort e seu noivo, Simon Doyle. O casal dança intensamente, transmitindo um amor incontrolável. Pouco depois, Jacqueline apresenta Simon à sua amiga de infância e herdeira riquíssima, Linnet Ridgeway. A química entre Simon e Linnet é imediata. Em pouco tempo, Simon rompe com Jacqueline e se casa com Linnet, deixando sua ex-noiva devastada e obcecada.

A Lua de Mel no Egito
Seis semanas depois, Poirot viaja ao Egito para descansar e apreciar as paisagens históricas. Ele reencontra Bouc (personagem já visto em Assassinato no Expresso do Oriente), que o apresenta a um grupo de conhecidos. Entre eles está justamente o casal recém-casado Simon e Linnet, que comemoram a lua de mel.

Linnet, assustada com a perseguição obsessiva de Jacqueline, pede ajuda a Poirot. A jovem aparece em todos os lugares onde eles vão, atormentando-os e lembrando constantemente a traição que sofreu. Poirot aconselha Jacqueline a esquecer Simon, mas ela rejeita o conselho, demonstrando profunda dor e raiva.

Os Passageiros do Karnak
Para tentar escapar de Jacqueline, Linnet e Simon convidam Poirot e vários amigos para um luxuoso cruzeiro no navio Karnak, que descerá o rio Nilo. Entre os passageiros estão:
  • Bouc e sua mãe, a excêntrica e controladora Euphemia Bouc.
  • Rosalie Otterbourne, afilhada de Linnet.
  • Salome Otterbourne, cantora de jazz e mãe de Rosalie.
  • Dr. Windlesham, médico que já foi pretendente de Linnet.
  • Andrew Katchadourian, primo e advogado de Linnet.
  • Louise Bourget, dama de companhia de Linnet.
  • Marie Van Schuyler, aristocrata americana, acompanhada de sua enfermeira Bowers.
Cada um dos presentes guarda segredos e possíveis motivos para odiar Linnet.

O Primeiro Crime
Durante uma excursão às ruínas de Abu Simbel, uma pedra quase cai sobre Linnet, levantando suspeitas de tentativa de assassinato. A tensão aumenta. Linnet confessa a Poirot que não se sente segura nem mesmo cercada de amigos.

Naquela noite, no salão do navio, Jacqueline e Simon discutem. Ela, tomada de ciúmes, atira contra a perna dele. Simon é tratado imediatamente, mas Jacqueline entra em choque nervoso e é contida. Enquanto todos estão distraídos com o incidente, Linnet é encontrada morta em sua cabine, baleada na cabeça.

A Investigação de Poirot
Poirot é chamado a resolver o crime. Ele examina o corpo e nota que a joia de Linnet foi roubada. Entre os passageiros, todos têm segredos:
  • Andrew tentou enganar Linnet em um contrato.
  • Louise estava ressentida porque Linnet não permitia seu casamento.
  • Dr. Windlesham ainda tinha sentimentos por Linnet.
  • Rosalie se irritava com o desprezo social que sofria.
  • Van Schuyler e Bowers tinham suas próprias intenções escondidas.
O detetive percebe que todos tinham razões para querer Linnet morta.

Novas Mortes
Pouco depois, Louise, a criada de Linnet, é encontrada morta, esfaqueada. Poirot descobre que ela sabia algo importante sobre o crime e foi silenciada.

Em seguida, Bouc também é assassinado, baleado na garganta, logo depois de confessar a Poirot que tinha visto alguém saindo da cabine de Linnet na noite do crime.

As mortes sucessivas aumentam o desespero e o isolamento no navio. Poirot pressiona todos os passageiros e descobre que a cadeia de assassinatos está ligada ao casal Simon e Jacqueline.

A Grande Revelação
Poirot reúne todos no salão principal e apresenta sua dedução. O verdadeiro plano foi arquitetado por Simon e Jacqueline:
  • Jacqueline atirou em Simon de forma encenada, com uma bala de festim.
  • Quando todos estavam distraídos cuidando dela, Simon, ainda em posse da arma, foi até a cabine de Linnet e a matou.
  • Depois, ele atirou em sua própria perna para parecer uma vítima.
  • Jacqueline o ajudou a esconder as evidências e, juntos, eliminaram testemunhas como Louise e Bouc.
O motivo: Linnet possuía a fortuna e o status que Simon desejava. Jacqueline, movida por amor obsessivo, aceitou participar do crime para que os dois pudessem herdar e viver juntos.

O Desfecho
Encurralada pela verdade, Jacqueline, percebendo que não escapará, toma uma decisão drástica. Com a mesma arma, ela mata Simon e a si mesma, unindo-se a ele na morte.

O navio segue viagem em silêncio, abalado pela tragédia. Poirot, mais uma vez, reflete sobre a natureza humana, o amor, o ódio e a moralidade da justiça. Ele retira o bigode, revelando suas cicatrizes, simbolizando sua vulnerabilidade e a dor que carrega desde a guerra.

O caso é encerrado, mas deixa marcas profundas no detetive.

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